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Vitória contra reforma é comemorada em dia de protestos pelo pais

21/06/2017

Manifestações denunciam a falta de legitimidade do governo Temer e pedem Diretas Já

Escrito por: CUT, com informações da RBA

A derrota do governo na tramitação da Reforma Trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, ocorrida na tarde desta terça-feira (20), repercutiu e foi comemorada por todo o Brasil. A primeira vitória no Senado contra os golpistas foi o grande assunto no dia nacional de mobilização, chamado pela CUT e demais centrais sindicais para barrar as "reformas" trabalhista e da Previdência. Esta terça-feira foi considerada um "esquenta" para a Greve Geral, que tem o próximo dia 30 como data indicativa e que terá seu calendário definitivo divulgado nesta semana pelas centrais, conforme a avaliação que farão da melhor estratégia de enfrentamento para derrotar as reformas do governo Temer.

São Paulo

O ato das centrais sindicais e movimentos sociais na Praça da Sé contra as reformas de Michel Temer, no Centro de São Paulo nesta terça-feira (20), começou com chuva por volta das 17h. Mesmo com a adversidade climática, as pessoas não? deixaram o local e foram se aglomerando, próximas ao carro de som, que embalou a multidão com músicas de artistas como Zé Ramalho e Luiz Gonzaga.

Os presentes entoaram cantos pedindo a saída do presidente Michel Temer e rechaçando as reformas trabalhista e da Previdência. O clima de festa junina seguiu ao som da sanfona em ato cultural e político, parte do que as centrais chamam de junho de lutas.

O clima de 'arraiá' seguiu até às 18h quando o grupo de rap Pânico Brutal tomou o palco para deixar seu recado contra o governo Temer, e também teceu críticas ao governador Geraldo Alckmin. O presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, saudou o público e ressaltou a vitória de hoje na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. "Continuamos na luta, não vamos baixar a guarda".

Por dez votos a nove, a oposição conseguiu barrar a reforma trabalhista na Casa. "Vamos manter a luta pelo trabalhadores. Com os sindicatos e centrais, as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, o povo de luta vai cobrar respeito. As mulheres de luta, vamos mostrar que no dia 30 teremos uma grande greve geral, como já fizemos. Vamos escrever mais uma página da história deste país", disse.

"Não vamos aceitar o desmonte da Constituição e da CLT. Estamos no arraial da democracia para dizer 'fora Temer' e 'diretas já'. A organização popular derrotou a reforma no CAS. Isso é vitória do povo em luta contra os interesses econômicos", completou Douglas.

Mauro Coerro, da CSP Conlutas, saudou os presentes. "Na chuva e no frio, não arredamos pé contra a burguesia que prioriza essa reformas que o grande capital exige, que ataca a classe trabalhadora. Estamos fazendo um esquenta para dizer que não vamos aceitar esses ataques. É fundamental nos organizarmos em cada escola, ocupação, fábrica, para realizarmos uma forte greve. Vamos em frente botar esse governo abaixo."

Já Luizinho, representando a Nova Central, disse que "começamos a avançar com nossa mobilização. Desde março, com o dia internacional das mulheres, começamos a derrotar a tentativa de destruição da classe trabalhadora. Não podemos desmobilizar, temos que continuar para uma grande greve no dia 30. Temos que ocupar o Senado para impedir que eles atropelem os debates nas comissões".

Luiz Marinho, presidente do PT-SP ressaltou que "somos a força motora que barrará o desmonte das conquistas dos trabalhadores. Esse governo golpista é sustentado pelo PSDB. Precisamos derrubar o Temer e avançar sobre eleições diretas. Isso é urgente, isso é responsabilidade. O problema é crise, ausência de empregos e expectativas. Vamos lutar juntos".

Secretário geral da CUT, Sérgio Nobre reafirmou a importância de união das centrais e movimentos progressistas. "Estamos dialogando sobre a importância de barrar as reformas. A CUT está aqui com muito orgulho. Temos uma central de homens e mulheres. Não podemos pensar em permitir os avanços contra a classe trabalhadora. Nem a ditadura teve tanta ousadia contra nós. Tivemos vitórias, hoje no senado foi importante. Vencemos a batalha, mas precisamos vencer a guerra", concluiu.

Salvador

No centro de Salvador, uma passeata saiu do Largo do Campo Grande e caminhou até a Praça Municipal, onde chegou pouco depois das 17 horas, a tempo de comemorar a rejeição do parecer goverrnista da Reforma Trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.

O protesto, que reuniu cerca de mil manifestantes, foi organizado pela CUT-BA e outras centrais sindicais, além da Frente Brasil Popular. Segundo Cedro Silva, presidente da CUT-BA, "o ato de hoje foi um esquenta para a nossa mobilização geral do dia 30. Estamos e vamos continuar nas ruas em protesto contra todas essas reformas que o governo ilegítimo quer colocar em execução e que tiram os direitos dos trabalhadores. Também queremos a saída de Temer e Diretas Já".

Florianópolis

Na capital catarinense, um ato cultural diante da Catedral Metropolitana, reuniu centenas de manifestantes. A atividade, convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Santa Catarina contra as reformas trabalhista e da previdência, começou por volta das 16h30. Os manifestantes também pedem a saída do presidente Michel Temer.

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